“Atender crianças é diferente, muitas vezes desafiador. Minha maior satisfação é quando a família se sente acolhida e a criança sai da consulta achando que foi tudo uma grande brincadeira.”
” Desde pequenininha sabia que seria médica, apesar de não ter exemplares na família. Conforme fui crescendo, a certeza foi aumentando e junto com ela uma novidade: não seria médica formada em qualquer lugar, seria médica da USP. Imaginava seguir alguma área cirúrgica mas a gente só tem noção real quando está na graduação. Durante meu quinto ano de faculdade tive maior contato com a oftalmologia e pela primeira vez considerei seguir esta carreira!
Acredito que o que mais me encantou na oftalmologia foi a possibilidade de ter um consultório agitado e ainda realizar cirurgias de curta duração e com grandes resultados para os pacientes; afinal cuidamos de um bem muitíssimo precioso, um dos nossos 5 sentidos: a visão.
Na residência (também na USP), descobri que a oftalmologia era bastante complexa e cheia de subespecialidades. Minha primeira paixão foi o estrabismo. E foi aqui que aprendi a examinar crianças e percebi que não havia motivo para temer cuidar desses pequenos olhinhos. Minhas subespecialidades de escolha foram a oftalmopediatria e o estrabismo adulto e infantil.
E depois de 9 anos seguidos de USP e Hospital das Clínicas, fui me aventurar em um novo lugar: UNIFESP e Hospital São Paulo. Concluí lá meu fellow em catarata congênita e sigo até hoje responsável por este setor. Posso dizer agora, olhando para trás, que encontrei minha missão: proporcionar desenvolvimento visual saudável para o maior número de crianças possível!”
“Nessa prática, mantenho minha paixão em ensinar, tentando sempre ser didático para explicar os diagnósticos e os planos de tratamento para cada caso.”
“Apesar de ser filho, sobrinho e neto de oftalmologistas, foi apenas no quinto ano da Faculdade de Medicina da USP que tive contato com a Oftalmologia.
Fascinado com um órgão tão pequeno e tão importante em nossas vidas, responsável pela maior parte das informações que chegam até nós, optei por prestar a prova de residência para a especialidade.
Após formado, fui preceptor dos residentes e, por muitos anos, me dediquei ao ensino para a graduação da FMUSP, para os residentes e palestrei em congressos brasileiros. Também treinei cirurgiões de catarata e glaucoma no maior complexo hospitalar e de ensino do país.
Hoje, me dedico ao atendimento oftalmológico em consultório, com realização de procedimentos ambulatoriais e cirúrgicos, indicados de forma moral e ética, sempre colocando em foco o ser humano que depositou sua confiança em mim. Nessa prática, mantenho minha paixão em ensinar, tentando sempre ser didático para explicar os diagnósticos e os planos de tratamento para cada caso.
Não há responsabilidade maior do que cuidar daquilo que possibilita a nossa visão e que cria a maior parte de nossas memórias e lembranças.
Muito prazer, sou Guilherme Ju.”
“Eu não canso de repetir como sou privilegiada por poder trabalhar com algo que eu gosto tanto.”
Quando terminei o terceiro ano eu não sabia ainda qual curso faria, mas sabia que tinha que ser na USP. A primeira prova que fiz foi Direito e ainda bem que eu não passei.
Decidi deixar o curso em aberto, mas me dediquei no cursinho e lá encontrei amigos muito queridos que queriam ser médicos. Isto se somou com a oportunidade que tive de passar um dia com um médico oftalmologista (o meu!) em atendimento para conhecer minimamente a rotina. Mas não, a Amanda Oftalmologista não surgiu aí.
Durante a faculdade de Medicina, me vi diante de um mar de possibilidades para ajudar outras pessoas. Pediatria? Clínica? Não sabia.
Quase me tornei clínica geral, influenciada por um grande médico, o Dr. House. Sim, aquele da série!
Mas nos 45 do segundo tempo, na hora de decidir minha residência, a possibilidade de ajudar as pessoas a preservarem um sentido tão precioso e a minha satisfação com as cirurgias falaram mais alto e entendi porque havia escolhido essa profissão.
Minhas especializações são em cirurgia refrativa (correção de grau) e cirurgia plástica ocular (palpebral). E eu não canso de repetir como sou privilegiada por poder trabalhar com algo que eu gosto tanto.
Muito prazer, Dra Amanda Sanchez.
“Desde pequeninho eu quis ser médico. Tive vocação e um pouco de pressão.
Meu avô dizia que toda geração da nossa família precisava de um médico, assim sempre estaríamos bem cuidados.”
Desde pequeno quis ser médico e me interessei pela oftalmologia, sempre refletindo em como a visão é importante e o quanto é difícil a vida de quem não tem esse sentido.
Quando estava no Ensino Médio, um episódio envolvendo um cachorro cego de um amigo, me comovia profundamente.
Toda vez que o cão sentia o cheiro dele, corria em sua direção e muitas vezes acabava batendo nas paredes.
Aquilo me causava muita tristeza levando-me a refletir sobre o sofrimento que a cegueira poderia causar aos seres humanos.
Alguns consideram essa história curiosa, mas ela ainda me emociona quando relembro.
Apesar disso sou um profissional racional e prático. Gosto de tratamentos que me permitam ver os resultados em meus pacientes.
Gosto de resolver problemas.
Escolhi me especializar em catarata pelo resultado imediato que a cirurgia dá ao paciente, recuperando a sua visão em pouco tempo.
Também me especializei em plástica ocular, que traz um resultado rápido para melhorar auto estima e qualidade de vida.
Meu objetivo é garantir que nenhum deles se sinta perdido, assim como o cão do meu amigo, batendo contra as paredes.